Os templários

Os templários

Em menos de cem anos os templários tornaram-se uma das organizações mais ricas da Europa, perdendo apenas para o próprio papado, possuindo grandes extensões de terra na Inglaterra, na Escócia, na França, na Espanha, em Portugal (onde financiaram as grandes navegações), na Alemanha e na Áustria. Eles eram os cavaleiros teutônicos e tinham como brasão a cruz de malta. Com uma rede tão extensa de territórios e castelos, eles logo se firmaram como os primeiros banqueiros internacionais do mundo, providenciando recursos de crédito para realezas falidas por toda a Europa, salvaguardando os fundos dos peregrinos. O dinheiro, naqueles dias, era apenas ouro e prata, que simplesmente valiam o quanto pesavam. Os peregrinos podiam depositar seu dinheiro em uma casa ou castelo templário em qualquer lugar da Europa, onde lhes seria dado uma nota codificada em troca dele (“traveler’s check”). Uma vez que chegassem a seu destino, eles iam à casa templária local, apresentavam a nota, que seria decodificada e sacavam aquela quantia de lá.

Mas os exércitos muçulmanos recapturaram a Terra Santa no século XIII e expulsaram os cruzados para sempre, em 1291. Toda sua “raison d’être” tinha acabado. Não havia peregrinos a escoltar, nem Terra Santa a defender. O rei da França lhes devia muito dinheiro. Então, na sexta-feira 13 de agosto de 1314, o rei da França e o Papa mataram todos os templários em uma estratégia bem planejada. Uns poucos sobreviventes fugiram para Portugal com seu “tesouro codificado”. Lisboa tornou-se um centro de espionagem internacional. Para enganar os espiões ingleses, o rei de Portugal em 1500, organizou uma esquadra e, em vez de ir direto para as Índias, orientou seu comandante a “descobrir” o Brasil, confundindo os espiões ingleses que vinham logo atrás com suas naus. Assim o segredo do monopólio marítimo estava garantido. O “tesouro codificado” ou “santo graal” foi enterrado no Monte Pascoal e dois guardiões ficaram lá na condição de “desterrados”. O resto é História.