Avalon

Avalon

Avalon, onde cada palavra tem seu peso. Terra dos antigos druidas que, antes da invasão romana, reinavam absolutos por toda a Bretanha. Eles eram descendentes dos sacerdotes do Antigo Egito que, após a fuga dos hebreus, decidiram migrar para o norte aos poucos, fundando Tebas na Antiga Grécia e carregando com eles toda sua ciência, para o noroeste da Europa.

Após muitos séculos, os druidas foram perseguidos e massacrados, muitos deles queimados em fogueiras por serem considerados pagãos – e eles realmente o eram. Não aceitavam o cristianismo dos romanos. Preferiam suas próprias crenças e protegiam-se com sua própria magia. Tinham um bom conhecimento das leis da natureza e sabiam usá-las.

A Ilha de Avalon era um refúgio druida, um lugar mítico. Assim como a Atlântida. Muitos druidas se converteram ao cristianismo dos romanos para sobreviver e, transformados em párocos e bispos, construíram igrejas em lugares mágicos para eles, onde podiam transmitir seus conhecimentos de séculos passados sem temerem a perseguição religiosa dos romanos truculentos. Eles continuavam estudando astronomia no Grande Círculo de Pedras (Stonehenge) e celebravam as festas cristãs com seus calendários trazidos pelos sacerdotes do Antigo Egito. Era um sincretismo religioso, uma maneira de escaparem da morte.

Com o passar dos anos muitas daquelas igrejas foram transformadas em universidades, grandes centros de estudo onde eram armazenados o conhecimento dos antigos sacerdotes egípcios (medicina, engenharia, arquitetura, geometria, literatura e assim por diante). A ilha mítica de Avalon tinha um outro nome: Brasil. O filósofo Thomas Moore até escreveu um livro intitulado “Utopia” sobre esta terra encantada no Novo Mundo